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Tempo de gratidão

A vida dá muitas voltas. Hoje, vivendo o isolamento social lembrei dessa iniciativa que comecei a partir de uma experiência ímpar que tive em 2008. Já fazem 12 anos, nem parece. Foi um divisor de águas, eu nasci novamente. Hoje, lembrei desse blog, que por força do tempo e das circunstâncias, acabei deixando de lado nos últimos anos. Essa longa pausa na escrita felizmente não se traduziu em ausência de experiência de gratidão, muito pelo contrário. A verdade é que eu tenho procurado aprender mais sobre isso na prática do que na teoria. E quero compartilhar um pouco mais sobre isso aqui, a partir de agora. Nesse momento tão delicado que estamos vivendo. Vou abrir essa janela de comunicação disponibilizando o link desse vídeo, no qual eu exploro esse tema tão necessário e bem-vindo.

É hora de gratidão!

Vamos aproveitar esse tempo para cultivar a gratidão! Sempre é tempo!

Gratidão na vida

Gente,

A vida nos dá a cada minuto diversas oportunidades de expressar a gratidão.

Pensemos sobre isso!

Abraços

Gratidão a dois

Gente,

Dia dos namorados já passou mas esse momento é  oportuno para pensarmos na gratidão a dois.

Em tudo que temos para agradecer por estarmos juntos, compartilhando nossas vidas com a pessoa

que escolhemos. Então, aproveitem para agradecer ontem, hoje e sempre… como diz a música do Kid Abelha:

“Jogue suas mãos para o céu
Agradeça se acaso tiver
Alguém que você gostaria que
Estivesse sempre com você
Na rua, na chuva, na fazenda
Ou numa casinha de sapê…”

Abraços,

Karine

Gratidão é saúde!

Olá pessoal,

O que gratidão tem haver com Psicologia Positiva? Tudo.

Focar nas capacidades e nos aspectos positivos do ser humano é saúde.

O estudo da gratidão se encaixa no rol dessa linha de raciocínio: as potencialidades, as forças, as virtudes e

não apenas na patologia, nas fraquezas e no lado “negativo” da experiência pessoal.

Então, pensemos no que a gratidão tem de bom e em que sentido ela pode nos auxiliar a ter mais saúde.

Abraços,
Karine

o

Olá pessoal,

Gostaria de recomendar essa leitura para retomar o nosso debate sobre gratidão…

Seligman, M. E. P., & Csikszentmihalyi, M. (2000). Positive psychology: An introduction. American Psychologist, 55(1), 5–14.        

Forte abraço,

Karine



 

Gratidão, o retorno!

Olá gente,

Depois de dois anos de recesso fazendo o mestrado, estou de volta para falar desse tema tão especial: a gratidão.

Essa temática vem sendo bastante explorada no âmbito da Psicologia Positiva, como já abordei nos posts anteriores.

A partir de agora vou retomar essas reflexões!!!

Forte abraço,
Karine

Gratidão sim, violência não!

Gratidão não combina com violência. É o contrário… A pessoa ingrata está insatisfeita com a sua realidade, sua vida, suas relações e, com isso, usa a violência como justificativa para suas imaturidades, suas carências e vícios… A pessoa grata, ainda que a falta esteja presente, valoriza o que já tem, se contenta com as benesses que recebe e, antes mesmo de conseguir alcançar um objetivo, já é capaz de considerar como mais importante a jornada, o caminho, não somente o fim… Não há nesse contexto espaço para a violência, pois enxerga outros meios mais positivos e sadios para se comunicar… consegue dialogar em uma linguagem universal: a paz. Onde a gratidão impera não há eleição da violência!

A gratidão está nas suas mãos!!!

Abraços,

Karine

Gratidão antes de dormir

Que tal revisar todos os motivos de gratidão antes de dormir…

Boa hora, boa noite!

Dieta da Gratidão

Você tem fome de quê? Você tem sede de quê? A gente não quer só comida… Hoje me inspirei ao refletir sobre um tipo de gratidão elementar, básica, cotidiana… a gratidão alimentar. Acordar, comer, trabalhar, comer de novo, descansar, trabalhar, comer outra vez, descansar… no corre-corre do nosso dia-a-dia nem sempre paramos para pensar na gratidão quanto a nossa alimentação. Isso inclui priorizar a escolha de alimentos mais saudáveis do ponto de vista nutricional, buscar uma dieta balanceada, variedade de alimentos e, sobretudo, a reflexão quanto a importância de sermos capazes de processar tudo isso!!!

Algumas pessoas que sofrem de privações alimentares, seja por restrição médica imposta, no caso de obesidade ou problemas específicos como colesterol alto e diabetes, bem sabem o quanto simboliza esse momento considerado muito simples para a grande maioria das pessoas… Particularmente tenho intolerância à lactose, desde a infância e,  sem exagero algum, minha mãe diz que o que me salvou quando nasci foi o Leite Ninho… assim, não posso deixar de expressar aqui a minha eterna gratidão à Nestlé, por essa assistência incomensurável… risos.

Em 2007 tive uma alergia generalizada em função de negligência aliementar e fui forçada a rever tudo… resgatei essa questão da intolerância à lactose… foram 29 anos com  overdose de ingratidão alimentar. Esquecimento? Insaciabilidade? Éééé… Nunca imaginei que uma mudança alimentar pudesse repercutir tanto em toda minha vida. Passei a administrar uma dieta mais rigorosa, e isso melhorou substancialmente a alergia.

Pensar em alimentação saudável deixou de ser um desejo apenas, era uma necessidade. O corpo tem limites… bem claros e definidos, alguns inclusive com influência genética. Sou grata por reconhecer à tempo que a alimentação vai além do prazer efêmero, do consumismo insaciável imediato, do quero porque quero… Alimentação saudável é expressão de auto-amor, auto-estima… alimentação desregulada é sinônimo de auto-desprezo, auto-destruição…

Proponho pensarmos no quanto dedicamos tempo e energias refletindo sobre o papel da alimentação nas nossas vidas, em ser grato por processar corretamente os alimentos, por não usar sondas para se alimentar, por poder preparar os alimentos, quando não cultivá-los ao natural. Saber conviver com as limitações, as privações é um segredo importante. Em tudo na vida há aprendizados explícitos e implícitos… por detrás de uma falta, existem farturas carentes de apreciação.

Mais uma vez a hipótese da gratidão emergir em contextos críticos faz sentido… Pessoas que passaram momentos de privação alimentar em suas vidas (fome), costumam ser mais gratas a alimentação, evitando, por exemplo, desperdícios. Outras tantas que nunca estiveram sob restrições, tendem a desperdiçar, esbanjar e gastar inutilmente, o que não lhes impõe falta. E há aqueles que, felizmente, aprenderam, mais cedo ou mais tarde, a valorizar a alimentação, de modo a sentir uma espécie de gratidão incondicional.

Na dieta da gratidão, você, leitor, reconhece, expressa e retribui ao seu corpo físico  o carinho, o amor e a estima por ele servir diuturnamente aos seus propósitos de vida? Você consegue sentir gratidão pelos alimentos que consome?

Insaciabilidade e Ingratidão

Para Anselm Grün, muitas vezes, por detrás de uma atitude de ingratidão manifesta-se uma tal insaciabilidade. Uma avidez por devorar tudo, como um saco sem fundo, um buraco negro… o que não se basta, para o qual tudo é sempre pouco…

Na qualidade de publicitária, não poderia me esquivar da responsabilidade de tratar desse tema… o consumismo. O verbo ter, um dos mais conjugados nos dias atuais, pós-modernos, alimenta a tirania da posse, da falta, da visão egoística e hedonista de que tudo me pertence.

Um círculo vicioso que culmina na escravidão consentida, de inúmeros indivíduos que não conseguem simplesmente valorizar o que já tem, e vivem a incessante sofreguidão de consumir mais e mais.

O prazer fruto da insaciabilidade é tão efêmero, tão fulgaz, que a alienação é tamanha. O senso de necessidade é completamente distorcido e a pessoa se acha carente de tudo que é anunciado e divulgado pela mídia.

Uma vontade patológica impele o indivíduo a comprar, uma espécie de compulsão, na tentativa de suprir de imediato o falto. Vê-se uma profunda inaptidão para lidar com frustrações, uma tolerância baixa para o adiamento de gratificações e prazer.

A insaciabilidade, alimentada pelo consumismo, impede a pessoa de usufruir ou tirar proveito das coisas. Já que nada basta, antes de conseguir sentir gratidão pelo que acabou de comprar, e mais ainda pelo que já se tem, o indivíduo foca o pensamento em ter mais, no que lhe falta.

Precisamos ingerir água… mas não necessariamente água aromatizada H20…. comer alimentos… mas não necessariamente McChicken… usar roupas… mas não necessariamente  Zoomp… calçar sapatos… mas não necessariamente Democrata… o necessário e o desejado se confundem quando a porta da ingratidão fica aberta…

A voracidade do consumismo cultiva a ingratidão enquanto atitude… fica um eco… um gap entre o recebido e o apreciado… não há tempo suficientemente hábil para se processar a gratidão: reconhecer, expressar e retribuir. A gratidão é interrompida como um coito. Imagina a ingratidão de um ser humano que é insaciável por natureza e vive sem adiar gratificações (prazeres), adiando a expressão do sentimento de gratidão: Guardar gratidão para si gera uma dívida moral…. a famosa dívida de gratidão.

Pensemos nisso!!!